O biquíni , é um conjunto de duas peças, derivadas
do maiô, de tamanhos reduzidos, que cobrem o busto e a parte inferior do
tronco. Seu nome deriva do Atol de Bikini, no Pacífico onde se deu, em 5 de
julho de 1946, um explosão atômica experimental. Assim, pretendia-se propor que
a mulher de biquíni provocava, na época, o efeito de uma "bomba
atômica". Na França, o termo é marca registrada.
História resumida:
Os mais antigos precursores dos biquínis de que se tem
notícia foram mostrados num mosaico romano do século IV em que várias mulheres,
de saiote e bustiê exíguos, praticam esportes.
Anos 1940
A recriação do biquíni é disputada por dois estilistas
franceses: primeiro, em 1946, Jacques Heim apresentou o "átomo" como
"o menor maiô do mundo"; três semanas depois, Louis Réard mostrou o
"bikini, menor que o menor maiô do mundo" e ficou com a fama de
criador da peça.
Anos 1950
No início, as mulheres não estavam preparadas para usar
peças de vestuário tão reduzidas, que mostravam o umbigo. Os biquínis foram,
portanto, proibidos em vários países, incluindo Portugal. No entanto, atrizes
como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os
preconceitos da época e aderiram ao biquíni, como instrumento de sedução em
filmes e em fotos.
Anos 1960
Nos anos 1960, o biquíni atingiu o auge de popularidade.
Era, muitas vezes, usado como adorno em filmes e músicas e como contestação
política e social. Tornou-se um símbolo pop. No Rio de Janeiro tornaram-se
populares os famosos biquínis "fio dental". O biquíni dessa década
era ousado, por deixar o umbigo bem à mostra, com cava maior que a dos anos
1950. A atriz americana Jayne Mansfield foi a pioneira em usar um modelo cuja
peça inferior avançava um pequeno centímetro até mostrar o umbigo, motivo de
escândalo em Hollywood, no início da década de 1960.
Fonte: Wikipédia
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